Próximo passo: Ilha de Shikoku

Próximo passo: Ilha de Shikoku

Conta-se que Kukai iniciou a rota de peregrinação na Ilha de Shikoku há mais de 1.200 anos atrás, ligando todos os templos budistas da ilha com um simples objetivo: espiritualizar-se.

De certo, espiritualizar-se é quase que uma regra durante a peregrinação, mas não aquele tipo de regra chata que tem que ser seguido a todo custo, mas sim algo que acontece de forma espontânea e natural. Conectar-se a si mesmo e ao espírito é uma das formas que os caminhos encontram de nos ensinar a olhar para dentro.

Essa antiga rota de peregrinação conta com 1.400km, se entendendo a belas paisagens montanhosas, campos, vilarejos e encostas de pedras, entre os 88 templos budistas que contam a história de uma cultura única e bela. 

Além disso, os caminhos da Ilha de Shikoku se dividem em seções, representando nosso autoconhecimento e como lidamos com a evolução do nosso ser. Ou seja, durante todo o caminho, corpo e mente se unem, estabelecendo uma conexão. Assim, ele se divide nas seguintes etapas: 

Ilha de Shikoku

Dos templos 1 a 23, está o “Caminho do Despertar”; 

Dos templos 24 a 39, o “Caminho do ascetismo”; 

Dos tempos 40 a 65, o “Caminho da Iluminação; 

E dos tempos 66 a 88, está o “Caminho do Nirvana”. 

Além dos templos, que acredito e espero que sejam belos em todos os seus aspectos, histórias são contadas pelas estátuas e paredões de pedra com divindades esculpidas, que já fascinam e nutrem a nossa imaginação.

Ilha de Shikoku

Aqui, nas vésperas dessa peregrinação que tanto anseio, sigo me preparando. Assim como o Caminho de Santiago de Compostela e a Via Francigena, acredito que este caminho poderá somar ainda mais coisas fascinantes ao meu interior, permitindo que eu possa tocar a sua vida e despertá-lo(a).

Ilha Shikoku Foto: Margô Sassaki

Ilha Shikoku Foto: Margô Sassaki

Até a partida há muita preparação física, emocional e espiritual. Em breve poderei compartilhar contigo histórias e experiências únicas desta rota tão fascinante que é a Ilha de Shikoku.

Crédito de algumas fotos: Margô Sassaki (possui grupos pra Shikoku)
Contato: margosassaki no Instagram

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